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Açaí

  • maikovillela
  • 21 de jun. de 2015
  • 1 min de leitura

açaí.jpg

Composição: Djavan

Interpretação: Djavan

Comentários: Incluída no 5º álbum de estúdio chamado “Luz”, de 1982, a canção prima pelo jogo de palavras. Porém, apesar de na primeira análise pensarmos que são termos desencontrados, tal música possui sim lógica e coerência, além de uma levada espetacular. O tema central é a manhã no norte do país. A primeira estrofe nos traz a imagem de um cenário com o amanhecer e o vento com seu barulho similar aos dos filmes de assombração. Em sua segunda parte, Djavan utiliza metáforas associando a paixão aos símbolos do mar, como o encantamento e sedução das sereias, a fragilidade dos castelos de areia e a força de um ataque de tubarão. Por fim, chegamos à estrofe mais polêmica e, para explicá-la, temos que lembrar que estamos falando sobre a manhã e o norte do Brasil. O Açaí é uma fruta barata, abundante e nutritiva e acaba por ser a “guardiã” da saúde daquela população. Em seguida utiliza o recurso linguístico da sinestesia associando o som de um besouro passando à imediata vontade de procurar quem o está produzindo. E para terminar volta a falar sobre a claridade de uma manhã com neblina, utilizando a palavra “tez” ao invés de “cor”, objetivando mais uma vez uma mistura de planos sensoriais, já que “tez” é uma superfície fina e lisa, geralmente usada como sinônimo da epiderme facial.


Fonte de Pesquisa: Cor, Som e Sentido- A Metáfora na Poesia de Djavan, Maria Heloisa Melo de Moraes; Programa “O Som do Vinil”, Canal Brasil.


 
 
 

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